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Qual o deus que cada um venera?

Oi.


A busca da felicidade é uma procura que muitos de nós ousamos fazer constantemente.

Ousamos?

Digo isso pois estamos num mundo frenético e que nos coloca à prova cada dia. Acordamos e logo somos informados de alguma alteração no planeta, na vida, nos hábitos, na ciência, no mundo digital.. e por aí vai.

E nós todos somos convocados a lidar com tantas mudanças, mesmo quando nós próprios queremos parar, ou melhor, quando procuramos por um bocado de sossego.

Em meio à toda esta transformação, cada um de nós encontra o seu próprio deus para continuar e persistir. Mesmo quem não acredita em deus, cria o seu próprio, ou ainda, alguém cria por ele.

Todo o ser humano realiza algo na sua vida baseado em alguma inspiração, motivação ou paixão. Para invocar estas luminosas possibilidades criativas dentro de nós, algo tem que acontecer.

Um olhar para a natureza, é um olhar para deus. Um novo amor, é um líquido divino. Uma ideia, é um despertar de consciência.

Por esta razão, se faz muito necessário conquistar uma vida de alto valor para que todas estas coisas venham ter connosco e se sustentem. Porém, somos esmagados pela demanda de informações que maioritariamente são de categoria negativa e que nos coloca em baixa auto estima, e procrastinamos. E estes feixes sagrados desaparecem como o verão quando acaba a estação, depois há que se esperar para voltar para sentir o calor natural das coisas.

Portanto nesta espera...a matriz, a vida, vai chamando por você. E nestas coisas que revelam a vida trivial, cotidiana, vai nos pedindo por inspiração, o chefe por motivação e as relações pela criatividade.

Então eu me pergunto: qual deus habita dentro de cada um de nós?

Todos tem um deus, pode ser a mãe ou o pai.

Mesmo quem não acredita, acredita em algo e este algo se torna em uma fonte de conexão.

Infelizmente muitos de nós tem o dinheiro como um deus maior, mesmo quem em outro deus acredita. Pois é possível venerar muitos deuses ao mesmo tempo. Alguns o deus é o corpo mais desejado, outros o intelecto, e nestas mentes prospera e muito, as ervas daninhas do ego.

Reconheço que não é fácil, há armadilhas infinitas na vida de uma pessoa para cair em tentação, como dádivas também para se fazer o bem. Mas, em meio à tudo isso, que tal um novo deus surgir?

Afirmo aqui, que deus para mim é tudo. E que neste momento, de tantas atualizações, de tamanhas modificações, um novo deus seria necessário, não acham?

Posso tentar humildemente consagrar um novo deus?

Então vou chamar, a deusa empatia.


Ui, ela já existe.

Mas porque será que é tão pouco cogitada?

Talvez porque a vida anda corrida demais, e não tem dado tempo para sentir o outro...

Dá, dá tempo sim. Acredito que somos nós que andamos a derreter, ou a diluir tanto o básico, que o complexo é o mundo novo. E tudo que é novo tem mais graça, dá mais energia. Por esta razão, tantas vibrações descartáveis.

Volto ao culto interno. Acredito que a empatia é uma boa deusa, uma excelente forma de nutrir todos os raios solares do nosso sistema vital, ainda que um pouco plastificado... Nela, na empatia, está contida toda a forma de transformar a dor em conhecimento, a angústia em comunicação, o abandono em reconhecimento, a fome em colo/carinho, a ignorância em oportunidade, e o medo em regeneração.

Deixo aqui este pensamento na esperança, já que um novo mês está por vir, uma nova manhã sempre, até então.


Vamos à isso?





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